"O socialismo dura até se acab
"O socialismo dura até se acab

José Sócrates chegou ao poder em 2005 prometendo pôr o país a crescer 3%. Termina o mandato com o país em recessão.

Prometeu criar 150 mil empregos, deixa o país com a mais alta taxa de desemprego que há memória (11% e cerca de 600 mil pessoas).

Prometeu baixar os impostos e deixa o país com a mais elevada carga fiscal de sempre.

Prometeu controlar o déficit das contas públicas (que era de 5,9% em 2005) , e deixa o país com um déficit de 8,6% (2010).

Prometeu aumentar o poder de compra dos portugueses, e acaba por cortar nos salários e nas pensões, deixando assim o país cada vez mais pobre.

    Com autoritarismo dirigiu os destinos do país e nunca assumiu os seus erros de governação, nunca pediu desculpas nem teve qualquer atitude de humildade para com os simpatizantes e militantes do PS. Optou por culpabilizar a oposição, em especial o PSD e a crise internacional dos seus erros governativos hoje bem patentes.

    Acontece que vamos a eleições! E, para José Sócrates o que está em causa nestas eleições é a escolha entre um Governo liderado por ele (PS) e um Governo PSD - o mesmo foi claramente referido pelo próprio ontem, 8 de Abril, no discurso de abertura do Congresso do PS : "A escolha vai ser entre um Governo liderado pelo PS ou um Governo liderado pelo PSD".

A tal propósito, só me ocorre dizer que não fica bem a um líder de um partido democrático proferir este género de afirmações, substimando os demais partidos. Mais uma vez, assume uma postura de arrogância e de falta de espírito democrático.

Tipo de discurso adoptado: O teatral, o dramático, o da vitimização. Sócrates continua a optar por este tipo de discurso ao classificar esta crise política (que há muito se advinhava) como um desastre, uma inconsciência e uma grande falta de responsabilidade. Se o assunto não fosse tão sério, até dava vontade de rir.

Quem foi que andou a enganar as instâncias internacionais quanto ao valor real do déficit? Quem enganou os portugueses dizendo que a nossa economia estava em crescimento quando, na verdade, estava em recessão? Claro que não foi ele, nem o Governo por si comandado! É mentira!! A culpa é da oposição que se uniu, em peso, no chumbo do PEC IV na AR, fazendo com que o pedido de ajuda externa se tornasse cada vez mais do que certo.

Agora, tal pedido é inevitável e José Sócrates teve que "dar a mão á palmatória" a contra-gosto, é certo, mas a ajuda externa vai ser necessária para que possamos sair do "buraco" em que esta governação socialista nos colocou, mas para isso vai nos exigir sacrifícios, mas que se bem racionalizados, darão frutos. Contudo, este pedido peca por tardio, pois há já dois anos que o Governo estava alertado para esta situação.

Para concluir deixo um dado a pensar: já repararam que Portugal vive graves crises financeiras ao ponto de ter de recorrer á ajuda externa sempre com Governos PS? (1977, 1983 e 2011 - Mário Soares e José Sócrates). Por isso, é mais do que certa a citação de Margareth Thatcher que dá título a este post: "O socialismo dura até se acabar o dinheiro dos outros".

 

                                                                                 Vânia Isabel Baptista